sábado, 30 de abril de 2011

Reflexão II


Hoje me questiono novamente, porém uma nova dúvida me surgiu, como continuar a vida? Será que vale a pena se dedicar a servir e deixar meu coração se ferir, talvez eles não saibam retribuir, ou eles não me querem ver sorrir. Talvez não seja melhor guardar meu coração para ele não se machucar?
Qual o propósito para continuar a caminhar, se a gente tenta ajudar é deixado “para lá”, esquecido, se a gente tenta ser diferente se torna “indigente”, será que é para nós sermos iguais, fazer o que todo mundo faz. O pior é que se a vida for assim, para ser igual, não saberei sobreviver, não consigo ver este mundo assim, horroroso, impiedoso, sem escrúpulos, sem moral, com tantas coisas ruins e segui-lo, minha indignação com este estilo de vida me mataria, eu não suportaria ser igual.
Será que ser diferente é sofrer? Será que se eu não me adequar às normas deles, se eu não me tornar igual, eles continuaram a me “ferir”, espero que o mundo não seja isso, espero que a vida não tenha que ser assim, eu quero ter valores, quero ser individual sem ser individualista, quero tentar mudar o mundo, nem que eu estivesse sozinho nesta disputa eu não desistiria, vejo que eles estão em grande quantidade, porém se minhas belas e delicadas flores não os temem, não sou eu que vos temerei, um ditado bem antigo já diz: “Se for para morrer que seja tentando.”. Se não sei por onde começar, o que fazer, acho melhor começar do começo e mudar dentro de min.
Agradeço a Deus por ter me ensinado algo muito importante, vendo o tamanho da minha batalha, Ele me ensinou a usar a arma mais poderosa de todas as outras, mesmo que eu não saiba responder as minhas perguntas, mesmo que esteja sozinho, perdido, Ele me ensinou a AMAR e agora posso lutar.

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