sábado, 30 de abril de 2011

Reflexão III

Hoje as perguntas continuam pairando sobre a minha cabeça, porém algo diferente aconteceu e pude deixá-las de lado, visitei um lugar bastante estranho, comum a todos, mas que me promove uma reflexão um tanto curiosa sobre nossas relações sociais e sobre nosso atual modelo de vida, visitei um shopping Center.
Pensar e refletir na nossa forma de vida sempre me intriga bastante, e algo em especial me chamou a atenção hoje, como as coisas fúteis estão se tornando cada vez mais comum, eu realmente não entendo o que passa na mente dessas pessoas. Estava eu andando por aquele santuário do consumo, ao ver uma loja deste “sapatinho” que está na “moda”, o tal do “crocs” ou sei que nome tem aquele negócio, nada contra quem usa, tendo um motivo para usar, mais aquilo é horroroso.
Dessa bendita loja estava saindo um senhor que aparentava uns 40 anos, calçando seu novo “sapato”, intrigado resolvi saber qual o motivo dele comprar tal coisa, me aproximei dele pedi licença e desculpas e pedi para fazer uma pergunta, ele me autorizou e eu o questionei, a resposta que ele deu: “Ahhh, ééé, hammmm”, e após uns 50 segundos depois ele me fala que estava comprando porque era confortável, mais que também não achava muito bonita a aparência do mesmo.
Como assim? Como uma pessoa compra algo e não tem uma resposta plausível para explicar tal feito, depois de muito tempo arruma uma desculpa, se fosse mesmo para seu conforto ele não saberia me responder de prontidão? Comprou porque está na “moda”, porque todos estão usando ele não queria ser diferente da massa, se fosse um jovem até entenderia, pois atribuiria esse fato a sua imaturidade, mas um senhor de uns 40anos seguindo a massa? Onde vamos parar?
“Moda”, que porcaria é essa que todos querem seguir, se tornando iguais, que padrão é esse onde bonito é ser igual, fico indignado com esta “merda”, isto que eles chamam de moda mais na verdade é um simples modismo “idiota”, que aliena as pessoas e fazem achar que bonito é ser igual, beleza está na diferença, na individualidade de cada ser, na diferenciação de todos nós, na especificação que cada um tem em relação ao outro, não nesta porcaria de modismo.

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